quinta-feira, 3 de junho de 2010

Amado ♥

Não me diga aquilo que não quero ouvir. Sei das certezas que meu coração exala e não necessito de confirmações exteriores. Somente eu sei o bem que ele me faz. Somente ele sabe o nome que tenho. A Lua apresenta-se cada vez mais forte sob os nossos céus e, noite a fora está os nossos olhos a observar o Sol que desvergonhas sem pudores e em maestria. Não quero que diga o que tenho que fazer. O amor move a minha vida; só nele me basto e me dou. E estou amando! Amando como o casal de pardal que enfeita o topo daquela árvore. Amando como os casais apaixonados que não conseguem desligar o telefone sem uma despedida de trinta minutos, depois de uma longa conversa de quatro horas cronometradas. Amando como quem não quer perdê-lo e desejando-o como quem nunca o teve e sempre desejou ter. Mesmo que esse querer tenha ficado inerte durante anos. A descoberta veio agora e, veio intensa e veemente. A cada manhã que lavo meus cabelos, escovo os dentes, passeio pelas ruas, tenho o simples ato de caminhar, é ele que quero! É a ele que quero ao lado, sorrindo e fazendo-me sorrir. Até mesmo com aquelas piadas mais sem graças que fazem graça da desgraça do pintinho que nasceu sem seu “amiguinho”, foi peidar e explodiu. É com ele que quero estar quando uma daquelas crises existenciais vier atraiçoar-me outra vez. É ele que é a minha segurança. Foi ele que aprendi a amar e não aprendi a viver sem. É com ele os meus melhores sonhos e minhas mais doces fantasias. É ele o cronometro da minha esperança e o estopim da minha felicidade. Ele é o meu arco-íris e o meu filme preto e branco preferido. É por ele que não me apaixono, mas, é a ele que amo. São aquelas mãos que desejo e aquele carinho que espero. É aquela voz que me excita, aquele corpo que eu quero. Vem, fica comigo! Faça de teus sonhos os meus. Deixe que tuas vontades saiam de ti com tua mais intensa força. Seja intenso. Seja você. Seja eu. Seja o nosso amor em corpos materializados e quentes, como a chama de uma vela a esperar pela próxima noite...


(Chris)
Quando os sonhos são reais as estrelas parecem descer mais baixo, quase ao alcance das mãozinhas sedentas de cores...

Quando o inimaginável acontece, é o mesmo de estar sentado ao lado dos deuses na nuvem mais cautelosa que não se pode ver, pois é segredo...
Quando o sino vier a tocar, a jovem moça continuará em meio a jasmins, no balanço de sua infância madura...
As bolinhas de sabão sobem rápido nesta aurora. É possível admirá-las atravessando a imensidão.
Os anjos brincam e se divertem ao fim do arco-íris.
Tudo é festa e o som é jazz.
Ela volta doce e não compreende o porquê. Suas flores estão em suas mãos.
Quando a escravidão vier à tona, ela já sabe seu favorito.
Quer: Amor, Tantra, Fogo, Canções, Poesias, Inovações, Liberdade, Silêncio e gritos.
Há vários filmes na estante, os melhores já se foram, mas, ainda há recomendações...
Quando o portal se abrir, irá o corpo. Fica a vontade e o desejo de outro sorriso veemente.
Toda despedida é um reencontro.
Os deuses conversam e gostam da companhia. O tempo passa e não há retrocesso.
- Com suas licenças – pede a jovem moça – voltarei a sonhar minha realidade. Enquanto durmo, fá-los-ei uma súplica: Toquem o som magistral. Quero danças inventadas onde nunca houve euforia. Toda força está em mim; amanhã contar-lhes-ei uma nova história com temperos de magia...

(SOMENTE QUEM OS VIVE, RECONHECE!)

(Chris)
Sei das vontades que há em mim e das verdades esporádicas soltas ao vento. Pouco importa o curso do rio, nos melhores mergulhos estou de vendas. Seus olhos podem observar minhas ações e seus ouvidos conhecer minhas palavras, antes tendo feito novas equações que ficar na superficialidade de fórmulas antigas. Sou a borboleta a visitar novos jardins e a beber, vagarosamente, do néctar oferecido gentilmente. A imagem (distorcida) refletida no espelho; a canção improvisada do artista no anonimato; a poesia sem verso; a lareira em chamas sem combustão; o Amor em prosa... Nenhum me compõe e todos me completam.
Ir-me.

 (Chris)

Marca-passo. Horas cronometradas. Rodovias sem sentido, mas idas e vindas.

Estrada conturbada; carona aceita. Homem desconhecido e amigo querido.
- O que queres? O que faz? (...)
Menina contraditória sem certeza e inúmeros desejos.
Pássaro ao alvo; fruta madura e desejada.
Feridas abertas outras cicatrizadas.
Sangue nas mãos, um acalento. Lenço umedecido e um carinho a mais.
Menos um segundo, um minuto a frente, horas atrás.
O tempo que não volta deixa saudades.
Sonhos idealizados; decepções no fundo da gaveta.
Na caixinha de brinquedos só a marca do tempo. A marca do tempo que passou e, você não esteve.
Quanto mais será necessário para perceberes que o passou não volta mais?
De reflexões nasceram os poetas, filósofos... Mas nunca os “Pais”.
Do AMOR nasceram-se os risos. Do Telejornal, a ausência de ti em mim.
Mais um dia, menos você.
Sapateado, cantigas, aniversários, sonho de verão. Explosão de Inverno.
Passeatas... (...)
Passos surdos do outro lado da cidade. Voz muda; cegueira de um homem bom.
Tralhas a postos, outra viagem.
Sem “Tchau”, sem “Adeus” ouça-se o silêncio...
Amanhã é um ontem.


(Chris)
Sabe aquele ponto de interrogação que faltou depois da pergunta?

Ou aquela conversa que não teve fim e mesmo assim foi acompanhada de um ponto final?
Sabe quando as estrelas parecem brilhar intensamente e quando você dá por si, elas nem estão mais ali?
Eu não sei. Não sei, eu.
Cansei... Cansaço não é a palavra certa. E o certo nunca esteve ao meu lado.
O novo, nunca continua novo por muito tempo. Massacramo-nos em euforia. Euforia de desejar sempre
mais.
O pecado vai além... Além da sofreguidão de chamas altas incinerando corpos.
Eu não quero ter e sinto saudades daquilo que tive e sonhei ter em utopias.
Fantasias nunca farão do meu baile o timbre da meia-noite.


(Chris)

Anny

Menina adornada de sonhos. Olhos petrificados pelos desejos que a acusam e fascinam.

São várias desilusões e uma coleção de coisas sem nome.
Na estante ficam as fotografias de momentos que desejaria existir.
Ela não sabe. Mas mesmo em solidão, há quem a acompanha!
Menina de asas, porque choras tanto?
Teu sorriso é capaz de salvar o mundo. Apareça!
Vê a Lua sob o céu de nuvens claras? Selecione uma estrela nova, coloque suas flores para fora de casa. Sinta o aroma e abrace o universo!

Mesmo em meio a tempestades, existem belezas a serem anexadas.
Atrevesse esse mar. Vá a nado borboleta!
À margem haverá duas vestes: Uma seca e outra molhada.

Ajuste-a ao seu corpo e antes de partir, volte seus olhos para o alto.
A acompanho de perto... Em sobrevôos!


(À minha Flor Querida! Amo-te, menina! Por Chris)
Ah! Meu querido

As palavras bailam em sua boca.
É como os beija-flores
Em círculos
Desajustados.


Eu poderia dar-te as mãos
Novamente
Se tu fostes capaz
De gritar tua liberdade.


Deite-se a noite

E toque teu corpo.
Seu prazer poderá ser real
Ou não, sinta as flores.


Os fantasmas de tua cama
Saíram para um passeio a dois.
Restaram-te as velas
Como companhia.
Se ao menos tu pudesse ver
Como eles estão alegres
Entregaria a mim tua verdade.


(Chris)