quinta-feira, 3 de junho de 2010

Marca-passo. Horas cronometradas. Rodovias sem sentido, mas idas e vindas.

Estrada conturbada; carona aceita. Homem desconhecido e amigo querido.
- O que queres? O que faz? (...)
Menina contraditória sem certeza e inúmeros desejos.
Pássaro ao alvo; fruta madura e desejada.
Feridas abertas outras cicatrizadas.
Sangue nas mãos, um acalento. Lenço umedecido e um carinho a mais.
Menos um segundo, um minuto a frente, horas atrás.
O tempo que não volta deixa saudades.
Sonhos idealizados; decepções no fundo da gaveta.
Na caixinha de brinquedos só a marca do tempo. A marca do tempo que passou e, você não esteve.
Quanto mais será necessário para perceberes que o passou não volta mais?
De reflexões nasceram os poetas, filósofos... Mas nunca os “Pais”.
Do AMOR nasceram-se os risos. Do Telejornal, a ausência de ti em mim.
Mais um dia, menos você.
Sapateado, cantigas, aniversários, sonho de verão. Explosão de Inverno.
Passeatas... (...)
Passos surdos do outro lado da cidade. Voz muda; cegueira de um homem bom.
Tralhas a postos, outra viagem.
Sem “Tchau”, sem “Adeus” ouça-se o silêncio...
Amanhã é um ontem.


(Chris)

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