quinta-feira, 3 de junho de 2010

Improviso


Dia frio, noites frias, pensamentos quentes.
Divindades aos céus, frutas no cesto.
Corpo vazio, alma em transe.
Espaço cedido, caminho seguido.
Perdição em esquinas, tapetes sujos.
Indo e vindo a sensação.
Aqui ou lá? Por qual caminho seguir?
Deixar seguir por onde convir.
Tocar a fala com mãos mudas.
[Úmidas, leves, fortemente agarradas]
Entrelaçar-se voluptuosamente em tua alma.
Ardendo como brasa no coração do carvão.
Ser o desejo de tua virgindade contida.
Para irromper impossivel como teu desejo.
Ser o néctar que te molha;
O suro que escorre por ti.
Conhecer o desconhecido, habitar lugares que jamais visitei.
Esperar por respostas na ânsia de perguntas imaginárias.
Ir do céu ao inferno, bailar na fervura de teu espirito tonitruante.
Dizer "Adeus" sem som de despedida.

(Chris & Marco)

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