quinta-feira, 3 de junho de 2010


Elas (as noites) não me inspiram. Você (cara folha) está em branco!
Devo preenchê-la? Minha voz enaltece.
Quero ser quente. Quente como um vulcão em fúria.
Deixe-me respirá-lo. Quero ter-te.
Faz-me sonhar. Mantenho-me pura.
Teus ares são altos. Eleva-me...
Estou ao chão, rastejante, almejando companhia!
Meus cabelos estão longos, trilhe-os!
A imagem reaparece. Apresente-se.
Voaremos juntos. Reinvente-me!
Não, não pense. Feche os olhos e navegue-me! - sou teu presente, agora - Ao abri-los não existirei mais.
Sou a fumaça que chega sem que perceba;
Que te toca sem permissão;
Que se despede sem palavras.
Aproxime-se, meu silêncio irá falar-te.
Sou tua rosa branca. [Vermelha, em noites quentes!]
Tu não está aqui mas, sinto teu toque.
Envolves-me em teu abraço;
Conheces-me a boca.
Agora, emudeço-me...


(Chris)

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